PSICOTERAPIA
A Psicoterapia é um espaço de transformação emocional, que ocorre entre duas pessoas. Para ser diferente e mais eficaz do que uma conversa entre amigos, é necessário que um dos participantes da relação, o psicoterapeuta, seja responsável por garantir que os resultados desejados são alcançados.
Estando ciente dessa minha responsabilidade, tenho procurado, ao longo da minha carreira, munir-me dos melhores conhecimentos técnicos e teóricos, o que me levou a formar-me em dois modelos psicoterapêuticos distintos, mas complementares: a Psicoterapia Psicanalítica Relacional e a Psicossomática Relacional. Não sendo o objectivo explicar aqui os modelos em concreto, saliento a razão da escolha deste dois modelos: ambos consideram a pessoa como um ser único, com características muito próprias que advêm de histórias de vida particulares. Toda essa história pessoal, carregada de experiências e emoções, dá forma às suas relações actuais, e é justamente na relação, e a partir da relação, que toda a vida da pessoa se desenrola. Não há acontecimentos fora de uma relação, seja ela familiar, amorosa, de amizade ou profissional. E é no conhecimento da pessoa em concreto, permeada pelas suas relações, que acontece a transformação. Como tal, à medida do objectivo de mudança de cada um, enquadrado no seu contexto de vida, procuraremos em conjunto compreender e resolver as suas dificuldades, aumentando o conhecimento do seu mundo interno e a influência deste nas relações interpessoais, tanto actuais como passadas.
Neste sentido, não faria qualquer sentido aplicar um qualquer plano de intervenção pré-definido. A ciência psicológica serve para compreender e libertar a pessoa e não para a limitar ou subjugar.
A Psicoterapia, tal como eu a pratico, não tem uma duração definida. O tempo vai depender do objectivo que a pessoa traz e do tipo de problemática apresentada. Naturalmente, terei uma avaliação do processo de psicoterapia enquanto especialista. No entanto, independentemente da minha opinião, a Psicoterapia apenas dura o tempo que a pessoa considera que está a ser benéfica para ela, que está disponível para o processo, ou mesmo quanto tempo a pode sustentar. A última palavra será sempre de quem me procura.
O ambiente que promovo é sigiloso e sem juízos de valor. Apenas e só desta forma é possível criar a segurança e intimidade necessárias para podermos falar acerca daquilo que, provavelmente, a pessoa preferia não ter de falar. Criado este ambiente seguro, será possível falar acerca de qualquer assunto, independentemente da natureza deste.
O foco da intervenção psicoterapêutica, de uma forma mais geral, centra-se na facilitação do funcionamento pessoal e interpessoal, que pode sofrer alterações ou encontrar dificuldades pontuais ao longo da vida da pessoa. Estas dificuldades podem estar relacionadas com vários aspectos: sociais, profissionais, vocacionais, educacionais, relacionados com a saúde, ou mesmo com o desenvolvimento de aspectos da sua personalidade.
A formação abrangente e significativa experiência clinica, permitem-me intervir com eficácia em várias áreas e problemáticas, das quais realço as mais comuns na minha prática clínica:
. Depressão
. Baixa auto-estima
. Sentimento de vazio
. Ansiedade e Pânico
. Comportamento Explosivo ou irritadiço
. Alterações Psicossomáticas
. Fobias
. Adições (Drogas; Jogo; Sexo)
. Bipolaridade
. Borderline
. Luto e perda
. Medo de abandono
. Solidão
. Dificuldades em relações amorosas
. Problemas da sexualidade
. Perturbações do comportamento alimentar (Anorexia; Bulimia)